segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Falando sobre a vida

Alguém já disse que todo mundo tem uma história pra contar. A gente sempre tende a lembrar (ou imaginar) pessoas que realizaram grandes feitos, ou então anciãos que colocam sua experiência a serviço dos mais jovens. Mas não é necessário que a história seja um roteiro hollywoodiano pra merecer ser contada. Basta ter acontecido. Realmente cada um tem algo a contar.

E isso inclui você, que está lendo estas palavras.

Mesmo que ainda não haja acontecimentos memoráveis, realizações impossíveis. É normal inclusive que nossa vida não tenha fatos extraordinários todos os dias. Senão não seriam extraordinários! :)

Cada um de nós vai escrevendo sua vida aos poucos, em pequenas partes, às vezes imperceptíveis, mas nunca insignificantes. E cada letra, vírgula, ponto é escrita com uma tinta impossível de ser apagada. Fica como um legado para todo o sempre.
Mas muitas vezes ficamos com aquela velha mania de pensar que nossa vida nada tem a acrescentar a outras pessoas, ou que ninguém vai se interessar com aquelas pequenas coisas que nos fizeram rir. Teimamos em pensar que só vale a pena começar a escrever quando já sabemos o final da história. Mas a vida se faz escrevendo.

Ou melhor ainda, vivendo.

A minha vida, por exemplo, aposto que é tão normal quanto a sua. Muitos sonhos, tarefas a serem realizadas, compromissos a se cumprir. Cansaço, esperança, indignação (ainda mais depois de se ler o jornal)... A questão é como dar conta de tudo isso, ou ainda, de que forma escrever tudo isso no nosso livrinho. Essa narrativa da nossa vida pode tanto ser um texto tocante e divertido de ler como também um amontoado de linhas intermináveis. Mas isso depende do escritor. Depende de cada um de nós. Muitas coisas na vida nós não escolhemos. Muitas vezes somos contrariados. Mas podemos escolher como vamos superar cada problema que aparecer...

Afinal, se somos os escritores, por que não escolher o final feliz?

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